Operação Centenária investiga recebimento indevido de aposentadoria e pensão por morte no RN; fraude por ter causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos

novembro 08, 2024

 
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 8, a Operação Centenária, que investiga o recebimento indevido de aposentadoria e pensão por morte por uma mulher que, atualmente, teria 100 anos de idade.

A fraude envolveu a falsificação de documentos, desvio de recursos públicos e vinha sendo praticada há três anos.

A investigação teve início após um alerta da Receita Federal, que identificou o uso de um documento de identidade falso utilizado para reduzir a idade de uma viúva de um ex-servidor da instituição, hoje falecida.

A PF, ao aprofundar as análises, descobriu que a falsificação foi realizada pela filha da mulher, que utilizou uma foto própria junto com o documento adulterado para alterar os dados cadastrais do CPF da mãe e continuar recebendo os benefícios após seu falecimento, ocorrido em setembro de 2021.

A motivação da fraude foi a continuidade do recebimento de dois benefícios indevidos. O primeiro, de uma aposentadoria de professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no valor mensal de R$ 4.952,00. Já o segundo benefício era uma pensão por morte, proveniente do ex-servidor da Receita Federal, que pagava mensalmente cerca de R$ 26 mil.

A Polícia Federal estima que a fraude tenha causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

A pessoa investigada poderá responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documento público e uso de documento falso.


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