Juiz indefere liminar e diz que hotel Reis Magos é uma “estrutura carcomida e fétida” e um “problema de saúde pública”

janeiro 27, 2014

O juiz Airton Pinheiro indeferiu a liminar apresentada pela 41ª promotoria de justiça de Natal que ajuizou ação cautelar para que a prefeitura de Natal não conceda licença ou autorização para a demolição do antigo prédio do hotel Reis Magos, situado na Praia do Meio.

Para o magistrado, a transformação do local em uma área comercial irá “conferir destinação útil a um bem abandonado e representa um importante instrumento na retomada do processo de reurbanização da Praia do Meio, atraindo outros empreendimentos para a região e promovendo a melhoria da infraestrutura”.

Airton Pinheiro rejeitou a tese de que a capital potiguar iria perder um patrimônio arquitetônico.

Em seu julgamento, o juiz ressalta que as consequências positivas a serem trazidas pela obra atendem ao princípio da supremacia do interesse público. A observação que se configura em sua apreciação é a de que o hotel Reis Magos tornou-se símbolo do abandono da Praia do Meio. “Antes de ser um problema ambiental, enxergo naquela estrutura carcomida e fétida, um problema de saúde pública”.


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