“Pobre padre velho” e a “cultura da ingratidão”
outubro 28, 2017
Comentário que o leitor Antônio Galinha enviou e que o RSJ
faz questão de transcrever em forma de postagem.
Antônio Galinha usa um texto de autor desconhecido para
ilustrar seu comentário. Confira na íntegra:
O POBRE PADRE VELHO E
A CULTURA DA INGRATIDÃO - Como padre novo a todo instante escuto pessoas
reclamando de seus padres velhos. Pobres Padres Velhos!
Em época de padres “pop stars”, cantores, curandeiros e porque não dizer ilusionistas, cresce a cultura da ingratidão!
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Foto: Reprodução |
Pobres Padres Velhos, que não sabem se comunicar na televisão, mas que durante
toda sua vida enfrentaram o desafio de comunicar o evangelho mesmo com tão
poucos recursos…
Pobres Padres Velhos, sobre eles não se jogam os holofotes dos palcos, porque
aprenderam a ser padres nos sertões da vida, celebrando missas iluminados pela
vela e não por canhões de luz.
Pobres Padres Velhos, que viveram toda uma vida ungindo os doentes, mas que
levam a fama de não curarem como o padre tal. Padres que não mais arrastam
multidão, mas que em tempos longíquos eram sozinhos, pastores de um rebanho
imenso
Não fico feliz quando as pessoas dizem: queríamos um padre novo como vc! Sabe
pq não fico? Porque quando eu ficar velho, vão dizer o mesmo de mim pra outros!
Muito menos fico feliz quando um padre novo se acha melhor que um padre mais
velho! Pobre padre novo! Beberá de seu próprio veneno!
É fácil a gente gostar do padre quando ele torna o culto mais emocionante, o
difícil é ter maturidade cristã para compreender que aquele padre que hoje
precisa de um pouco mais de paciência, já teve paciência com tantos!
Minha gratidão e oração aos padres velhos e esquecidos, mas que durante toda
uma vida trabalharam para que as pessoas fossem novas e lembrassem de Deus. Autor desconhecido
O leitor Antônio Galinha finaliza seu comentário afirmando que o texto "se encaixa perfeitamente no que estamos
presenciando em nossa Paróquia de São João Batista". Em tempo: paróquia de Assú.
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