Estelionatária que possui mais de 50 processos criminais foi presa pela Policia Civil do RN
julho 06, 2018
Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação
e Combate ao Crime Organizado (Deicor) prenderam nesta quinta-feira, 5, Adriana
Maria de Oliveira Furtado Machado, 51 anos de idade. A mulher que é
de Joinville, Santa Catarina, foi presa em flagrante após
ter efetuado compras com cartões de terceiros, em Natal.
Foto: Assessoria de imprensa da Polícia Civil do RN |
O delegado da Deicor, Marcuse Cabral, revelou que “já
tivemos conhecimento de que duas das vítimas da estelionatária
foram uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia e uma
ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A investigada que é
do sul do país, veio para Natal com o intuito de praticar crimes
e daqui seguiria para Fortaleza, para continuar a
realizar mais delitos”.
No momento em que foi presa pelos policiais civis da especializada,
Adriana Maria Machado estava com quase cinquenta cartões de
diversos tipos, dentre ele, cartões de crédito/débito vinculadas à
agências bancárias; cartões de lojas de departamentos; cartões de
planos de saúde; cartões de seguradoras; 63 comprovantes de
depósito; talões de cheques; 18 envelopes para depósito em agências
bancárias todos em nome de terceiros, documentação para abertura de
conta-corrente. Os policiais civis também apreenderam o veículo em que ela
transitava, um Toyota Corolla Etios, cor prata; dois aparelhos celulares e uma
quantia de R$ 395,00.
Adriana Maria de Oliveira Furtado Machado confessou à Polícia Civil
que utiliza a prática de estelionato como estilo de vida, afirmando que
com 18 anos cometeu o primeiro crime, ao enganar sua irmã e utilizar o cartão
de crédito dela para comprar seu vestido de noiva. Desde tal idade,
até a data de hoje que ela está com 51 anos, declarou nunca ter parado as
práticas delitivas.
O delegado Marcuse Cabral afirmou que Adriana Maria Machado agia
de modo peculiar, sem apresentar nenhum documento de identidade, procurava um
gerente ou funcionário que parecesse mais simpático e, na conversa, o convencia
que era cliente e que teria ido até aquela instituição pegar cartões
e cheques. Ela conseguia sair da agência de posse de cartões e
senhas, sem apresentar qualquer documento de identificação. Em Natal, ela
agiu dessa maneira e conseguiu receber um cartão de uma cliente de uma
cooperativa de crédito e logo após efetuou compras na capital potiguar.
Marcuse Cabral disse ainda que “a investigada possui uma habilidade
incomum de persuasão e raciocínio lógico, pois em instantes, memorizava nomes
de clientes que figuravam em papéis manuseados pelos funcionários dos bancos. A
atuação de Adriana Maria também nos mostra a fragilidade com que
as instituições financeiras lidam com documentos dos clientes. Em Natal, a
investigada chegou a contratar um plano de previdência privada em nome de um
cliente, sem sequer apresentar um documento que a identificasse”.
Confira entrevista com o delegado Marcuse Cabral AQUI
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