Policiais militares são retirados das guaritas de unidades prisionais potiguares
julho 25, 2019
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) firmou um
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Governo do RN para a retirada
gradual de policiais militares das guaritas de unidades prisionais potiguares.
O documento foi assinado pelos secretários da Administração Penitenciária e de
Segurança Pública e da Defesa Social. Pelo que foi acordado, a substituição dos
PMs por agentes penitenciários na guarda externa dos presídios do RN deverá ser
concluída até o dia 31 de dezembro de 2022.
O TAC estabelece que a Secretaria da Administração
Penitenciária poderá conceder até vinte diárias operacionais por mês ao agente
penitenciário que voluntariamente, em período de folga, trabalhar na custódia
de presos, inclusive na guarda externa de unidade prisional, independentemente
do regime de trabalho.
No TAC, o MPRN lembra da necessidade de se aumentar o
efetivo de agentes penitenciários nas unidades prisionais em razão da gradativa
retirada de policiais militares que atuam na guarda externa, bem como com a
inauguração de novos pavilhões nos presídios de Nísia Floresta (416 vagas em
Alcaçuz e 315 vagas no presídio Rogério Coutinho Madruga) e Mossoró (420 vagas
no complexo Mário Negócio).
O MPRN também destaca a necessidade de que sejam criados e
providos novos cargos de agente penitenciário até que se alcance a proporção de
um agente penitenciário para cada grupo de cinco presos.
O Termo de Ajustamento de Conduta foi publicado na edição
desta quinta-feira, 25, do Diário Oficial do Estado (DOE)
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