Clubes inscritos na Dívida Ativa da União e do FGTS
setembro 22, 2019
Dez clubes da série A do Campeonato Brasileiro estão
inscritos na Dívida Ativa da União e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS). O total da dívida, que não inclui os débitos já parcelados com o governo
federal, soma R$ 718 milhões. Desses clubes listados pela Procuradoria-Geral na
Dívida Ativa da Fazenda Nacional, órgão de consultoria jurídica ligado ao
Ministério da Economia, apenas dois (Palmeiras e Corinthians) contestaram os
números.
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Um projeto, que pretende transformar os clubes em empresas,
prevê refinanciamento dessas dívidas e também de débitos fiscais. Há a
possibilidade de anistia, que prevê o perdão de grande parte das multas e
juros, nas hipóteses de pagamento do valor à vista, que pode ser parcelado em
até cinco vezes. O projeto propõe um novo programa de refinanciamento de
dívidas. Desta vez, ele seria restrito aos clubes-empresa. Ao migrarem para o
novo modelo, os clubes poderão ingressar em um novo parcelamento, o Refis.
Os clubes que optarem pelo novo regime serão tributados
pelas mesmas regras das empresas comuns. Para estimular os clubes a se
profissionalizar, o projeto oferece um regime transitório de apuração de
tributos federais, o Re-Fut, pelo prazo de cinco anos. Segundo esse regime
especial, as SAFs (Sociedades Anônima do Futebol) poderão fazer um recolhimento
único com alíquota de 5% sobre a receita bruta mensal. Esse pagamento
corresponderá aos seguintes tributos: IRPJ, CSL, PIS, COFINS e Contribuição
Previdenciária. As associações que não quiserem se tornar empresas poderão
continuar isentas dos impostos atuais, desde que cumpram uma série de
requisitos ligados a boa governança, compliance, transparência e
responsabilidade fiscal.
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