Policiais civis alegam inconstitucionalidade e recusam nova proposta do governo

março 04, 2022

Em assembleia geral realizada hoje, 4, os policiais civis do Rio Grande do Norte recusaram a proposta apresentada pelo governo estadual na noite dessa quinta-feira, 3.

Foto: Sinpol/RN
A categoria entende que a minuta apresentada pelo executivo, além de ser inconstitucional, pretende acabar com a carreira dos agentes, escrivães e delegados, criando uma divisão entre os que já estão e os que venham a entrar na Polícia Civil.

Na proposta apresentada pelo governo, os atuais policiais civis teriam mantidos os percentuais referentes ao ADTS, com a progressão funcional. No entanto, quem entrar na Polícia Civil a partir de agora não teria direito a essa mesma carreira. Ou seja, policiais civis exercendo as mesmas funções teriam vencimentos e progressão de carreira diferentes, o que é inconstitucional.

A presidente do Sinpol-RN, Edilza Faustino, explica que os policiais civis esperavam um tratamento de respeito por parte da governadora Fátima Bezerra: “Desde o começo da negociação, nós estamos flexibilizando, abrindo mão de várias coisas, mas buscando a manutenção de direitos e garantias de uma carreira digna. O executivo, por sua vez, quer acabar com a atual estrutura de carreira e retirar direitos dos policiais civis”.

Diante dessa nova proposta, "os policiais civis decidiram que vão continuar lutando por dignidade, respeito e por uma Polícia Civil forte".


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