BR 304: mais uma promessa de duplicação
junho 30, 2023No dia 1º de janeiro deste ano, em seu discurso de posse, a governadora reeleita Fátima Bezerra disse: “Com o apoio do governo federal vamos duplicar a BR 304...”
Ainda em janeiro, fiz a seguinte nota aqui no RSJ: “Uma luz no fim do túnel... ou da reta. Em vídeo, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou recursos de R$ 150 milhões para a conclusão da duplicação da Reta Tabajara, trecho da BR 304/RN”.
Chegamos a metade do ano, 30 de junho, e a Reta Tabajara ainda continua inconclusa.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, em reunião ontem com a governadora Fátima Bezerra, em Brasília, continuou reafirmando a duplicação de 289 quilômetros da BR 304. Mas, o projeto ainda está em fase de elaboração e a obra tem uma estimativa de orçamento de R$ 2,8 bilhões.
Para completar, a proposta é que a duplicação dos 289 quilômetros da rodovia seja iniciada por etapas, por trechos. Imagine aí se cada trecho demorar a ser concluído igual a Reta Tabajara. Vai ser concluída em 100 anos.
Sobre a Reta Tabajara, foi discutida sua finalização, além da complementação da obra. A governadora disse que “o ministro também fez uma agenda para a liberação da Reta Tabajara até o início de agosto...”
Na reunião de ontem ficou definido que o ministro deverá vir a Natal entre o final de julho e início de agosto para dar continuidade aos trâmites discutidos.
O Rabiscos do Samuel Junior comenta: caso as ‘promessas’ de duplicação da BR 304 fossem transformadas em toneladas de asfalto, daria para duplicar um trecho correspondente a Reta Tabajara até Lajes. Né não?
2 Comentários
Ela não consegue falar nem os buracos dela
ResponderExcluirOlá Samuel, pois é o descaso dos governantes em relação às obras inacabadas e ao tempo necessário para finalizá-las é um problema recorrente que assola nossa sociedade. É triste constatar como muitos projetos importantes são deixados de lado, abandonados no meio do caminho, enquanto o tempo passa e a população sofre as consequências.
ResponderExcluirEssas obras inacabadas representam um desperdício de recursos públicos, uma vez que enormes quantias de dinheiro são investidas nelas, mas acabam sendo deixadas de lado, sem conclusão. Além disso, esses projetos paralisados comprometem o desenvolvimento socioeconômico das regiões afetadas, privando os cidadãos de infraestrutura adequada e serviços essenciais.
O tempo que se leva para finalizar essas obras é outro aspecto preocupante. O que deveria ser um prazo razoável acaba se estendendo por anos, às vezes décadas. Enquanto isso, a população vive com ruas esburacadas, falta de saneamento básico, hospitais e escolas incompletos, entre outros problemas decorrentes da falta de conclusão dessas obras.
O descaso dos governantes com as obras inacabadas revela uma falta de compromisso e responsabilidade para com a sociedade. É dever dos governos fiscalizar e cobrar a conclusão desses projetos, garantindo o bem-estar e o progresso da população. Infelizmente, a burocracia, a corrupção e a falta de planejamento são alguns dos fatores que contribuem para essa situação lamentável.
É fundamental que a sociedade cobre dos governantes uma postura mais diligente e transparente em relação às obras inacabadas. É necessário investir em mecanismos de controle e fiscalização mais eficientes, bem como em planejamento adequado e execução responsável. Somente assim será possível reverter esse quadro de descaso e garantir o cumprimento dos prazos, visando ao desenvolvimento sustentável e ao bem-estar de todos.
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