A dor de um pai pela morte de um filho: “Na perda de um ente querido o tempo não cura a saudade”

novembro 30, 2023

Abro espaço nesse RSJ para publicar texto de Ney Lopes sobre dois anos sem a presença do filho Ney Lopes Jr.

Meu filho Ney Jr,

Hoje, 30, completam-se dois anos, desde o dia em que você partiu deste mundo e nada voltou a ser igual.

Ainda não aceito tanto tempo sem você.

Ainda não reconheço a sua morte, o seu adeus.

Hoje, acordei com a profunda dor da distância que nos separa.

O tempo passou sem que notasse.

Parece que foi ontem, que você nos deixou.

Não houve um só dia (nem haverá), que deixasse de lembrá-lo e rezar pelo seu descanso eterno.

A coisa mais penosa que fiz na vida foi beijar a sua cabeça (gesto familiar que repetia em toda nossa convivência), antes de fechar o ataúde coberto de flores.

Conforta-me saber que Deus está cuidando de você na Eternidade.

Mesmo assim, é difícil assistir o amanhecer e o anoitecer sem a sua afetiva presença, sem escutar sua voz.

O coração sofre por não ter mais ao lado, quem tanto amor em mim despertou.

O tempo, na definição de Aristóteles, é a medida (contagem) das coisas, que se movimentam ou mudam, segundo um “antes e um depois”,

A Eternidade, segundo a Biblia, significa um tempo sem fim, uma vida que nunca terá fim.

Um dia nos encontraremos outra vez e, juntos, viveremos a vida sem fim da Eternidade.

Antes que isso aconteça, a dor não abranda, porque na perda de um ente querido o tempo não cura a saudade.

Caso possível e se puder me ver de onde está, não deixe de dá os conselhos que as vezes preciso.

O seu novo mundo é repleto de amor.

Nestes dois anos, o vazio aumentou sem dimensão e a dor sem limitações.

Hoje é o dia de homenageá-lo, após a sua partida para jamais voltar.

Fique certo que eu, a sua mãe, as suas irmãs, seus sobrinhos saudosos, seus avós, seus tios e primas, enfim toda a família e amigos, reverenciam a sua memória e jamais o esquecerão.

Para sempre iremos manter viva a sua história de jovem idealista, filho exemplar, político por vocação, com grande sensibilidade humana.

Isso consola o meu coração, em lágrimas.

Rogo a Deus que me indique um caminho e eu possa superar a sua falta.

Desejo-lhe paz e descanso com serenidade.

Beijos, meu querido filho!

Até um dia!




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