Campanha em Assú começa sob ataque de preconceito: Dra. Vanessa enfrenta discriminação por sua deficiência visual

agosto 20, 2024

A campanha em Assú começou de maneira preocupante, marcada por ataques preconceituosos e pessoais direcionados à candidata Dra. Vanessa Lopes. Médica cardiologista e nutróloga e, também, cirurgiã-dentista, Dra. Vanessa está concorrendo à prefeitura, mas enfrenta desafios inesperados, incluindo a discriminação devido à sua deficiência visual.

Portadora de nistagmo, uma condição congênita que afeta sua visão e não pode ser corrigida por cirurgia, Dra. Vanessa tem sido alvo de mensagens pejorativas e áudios em grupos de WhatsApp. Além disso, a candidata sofreu ataques da tia de seu adversário político, Isabela Soares, que colocou em xeque sua capacidade de ter passado em concurso público, descredibilizando sua conquista como concursada.

“É difícil ver minha deficiência e minha trajetória profissional sendo usadas contra mim de maneira tão baixa. As pessoas precisam entender que, por trás da candidata, existe uma pessoa, uma família, e que o respeito é fundamental em qualquer esfera, inclusive na política”, afirma Dra. Vanessa, emocionada.


Apesar dos ataques, Vanessa mantém sua campanha focada na construção de uma Assu mais inclusiva e justa. Ela destaca que sua liderança se baseia na competência e na visão de futuro para a cidade, e não em suas limitações físicas ou nas tentativas de desmerecer suas conquistas. “Vejo claramente o descaso que hoje vive nossa cidade. E, quando eu for eleita em 2025 prefeita dessa cidade, vou acompanhar de perto cada problema que hoje existe e que será solucionado por mim”.

Por Juliana Andrade
Jornalista


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O Rabiscos do Samuel Junior comenta: em suas redes sociais Vanessa Lopes comentou o assunto. 

Ela diz que a campanha começou e que “começou de uma forma que eu não queria”. 

Em determinado momento ela diz que “Graças a Deus eu não sou cega...” Na sequência de seu depoimento ela afirma que “atrás do meu adversário... atrás do candidato Luís Eduardo... também há um pai... há um filho também de pais idosos...” 

Ele diz: “A campanha não precisa ser levada a esse nível tão baixo”. Confira:



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