A Guerra Comercial de Macron Contra o Agronegócio Brasileiro *
* Advogado Jonaelson Galvão
A recente decisão de suspender a venda de carne bovina brasileira nas lojas do Carrefour na França vai muito além de uma narrativa criada pelos apologistas do "fim do mundo" e adeptos do tal aquecimento global. Trata-se, na verdade, de uma clara manobra política e econômica do governo de Emmanuel Macron para enfraquecer o agronegócio brasileiro, que se consolida como um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.
Macron, ao longo de sua gestão, tem sistematicamente usado argumentos ambientais para justificar medidas protecionistas contra o Brasil. Um exemplo evidente foi o veto francês ao acordo do Mercosul, que teria aberto novos mercados para os produtos agrícolas brasileiros na União Europeia. Agora, a proibição da carne bovina não só reforça essa postura, mas também revela um interesse em proteger os produtores locais franceses, que têm encontrado dificuldade para competir com a eficiência e qualidade do agronegócio brasileiro.
A narrativa de que a carne bovina brasileira estaria ligada ao desmatamento e à degradação ambiental é amplificada por interesses comerciais e políticos, ignorando os avanços do Brasil no cumprimento de normas ambientais, como o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Esses progressos, reconhecidos por diversas instituições, não cabem no discurso usado para justificar restrições ao nosso produto.
No fundo, o que estamos vendo é uma guerra comercial disfarçada de preocupação ambiental. Enquanto isso, eu, sinceramente, prefiro muito mais um bom churrasco de carne brasileira acompanhado de uma cerveja gelada do que a famosa carne de lesma francesa, o escargot!
Texto escrito pelo advogado Jonaelson Galvão
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- dezembro 01, 2024
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